Em meio a disseminação da gripe aviária, Trump demite pesquisadores de epidemia

Reprodução: Foto/metrópoles

Diante da crescente ameaça da gripe aviária, que se espalha rapidamente
pelos Estados Unidos e com potencial de se tornar uma pandemia, a decisão do
governo de demitir detetives de doenças é, no mínimo, controversa e preocupante.

Quase metade dos pesquisadores de um programa de vigilância
epidemiológica do governo americano foram demitidos na última sexta-feira
(14/02), informou à AFP um epidemiologista dos CDC (Centros para o Controle e a
Prevenção de Doenças) dos EUA.

Segundo a fonte, quase metade dos cerca de 140 pesquisadores do
programa receberam o aviso de demissão. “Estamos potencialmente à beira de
outra pandemia e demitimos pessoas que, provavelmente, têm mais experiência do
que ninguém neste país”, advertiu, referindo-se à gripe aviária.

A gripe aviária é uma doença infecciosa causada por vírus que afetam aves,
mas que também podem infectar humanos. O vírus H5N1 é um dos tipos mais
preocupantes, devido à sua alta patogenicidade em aves e potencial de causar
doenças graves em humanos.

Nos Estados Unidos, a gripe aviária tem se disseminado rapidamente em
aves selvagens e de produção, levando ao sacrifício de milhões de aves. Embora os
casos em humanos sejam raros, a preocupação é que o vírus sofra mutações que
permitam a transmissão de pessoa para pessoa, desencadeando uma pandemia.

Em um momento em que a vigilância e o controle de doenças infecciosas
são cruciais, a demissão de detetives de doenças pelo governo americano levanta
sérias questões sobre a capacidade de resposta do país a surtos e pandemias.
Esses profissionais desempenham um papel fundamental na identificação,
investigação e controle de doenças, rastreando contatos, monitorando a
disseminação e implementando medidas preventivas.

A demissão de detetives de doenças pode ter consequências graves para a saúde
pública, incluindo:

  • Dificuldade na detecção precoce de surtos: A falta de profissionais
    capacitados pode dificultar a identificação e o rastreamento de casos,
    permitindo que doenças se espalhem mais rapidamente.
  • Resposta inadequada a emergências: Em caso de surtos ou pandemias, a
    falta de detetives de doenças pode comprometer a capacidade de resposta
    do governo, colocando em risco a saúde da população.
  • Aumento da vulnerabilidade a novas doenças: A redução da vigilância e do
    monitoramento pode tornar o país mais vulnerável a novas doenças
    infecciosas, incluindo aquelas que podem surgir de mutações do vírus da
    gripe aviária.

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