O Vaticano confirmou, neste último sábado (22/02), uma piora significativa no estado de saúde do Papa Francisco, que precisou ser submetido a uma transfusão de sangue. O comunicado oficial afirmou que o pontífice enfrenta uma situação crítica e que sua condição continua instável.
De acordo com o Vaticano, uma crise de asma severa, associada a uma queda drástica no número de plaquetas no sangue, agravou o quadro clínico do Papa. Em decorrência disso, o fluxo de oxigênio foi intensificado por meio de ventilação mecânica. O comunicado ressaltou que o Papa não está fora de perigo, e seu estado segue crítico.
Crise respiratória e complicações pulmonares
O papa já havia sido diagnosticado com pneumonia bilateral na última terça-feira (18/02), e as crises asmáticas têm dificultado sua respiração. Especialistas afirmam que, quando a asma se agrava dessa forma, as vias aéreas se estreitam, reduzindo o fluxo de ar e exigindo tratamento imediato.
Queda nas plaquetas e necessidade de transfusão
Além das complicações respiratórias, exames de sangue detectaram a plaquetopenia, uma condição caracterizada pela diminuição das plaquetas no sangue, que pode ser associada à anemia. Esse quadro exigiu transfusões sanguíneas para estabilizar a saúde do Papa. A plaquetopenia ocorre quando uma infecção compromete a capacidade do organismo de produzir células sanguíneas. Apesar de se manter vigilante e passar o dia sentado, o Papa Francisco está mais debilitado do que nas últimas 24 horas.
O hematologista Carmino , explicou que a plaquetopenia pode levar a complicações hemorrágicas, o que justifica a necessidade de transfusão sanguínea. Ele também destacou que o acompanhamento médico contínuo é fundamental para pacientes com esse quadro, como o Papa.
O prognóstico do Papa, segundo o Vaticano, é atualmente “reservado”, e os médicos seguem monitorando de perto sua recuperação.