Vacina contra a gripe é incorporada ao calendário nacional de vacinação para crianças e outros grupos prioritários

Reprodução: Foto/freepik

A vacina contra a gripe agora faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, garantindo proteção permanente para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos. Com essa inclusão, o governo federal reforça a imunização de populações mais vulneráveis, além de promover atualizações nas estratégias de vacinação para 2025. Entre as mudanças estão a ampliação do período para a aplicação da vacina contra rotavírus e a substituição das doses de reforço da vacina oral contra poliomielite por uma versão inativada.

A partir deste ano, a vacina contra a influenza estará disponível durante todo o ano em todas as salas de vacina, iniciando na segunda quinzena de março. Diferente de anos anteriores, em que a imunização ocorria apenas por meio de campanhas sazonais, a medida visa assegurar a proteção contínua da população. Além disso, outros grupos, como profissionais de saúde, professores, forças de segurança, pessoas privadas de liberdade e indivíduos com doenças crônicas ou deficiências, seguirão recebendo o imunizante por meio de estratégias específicas.

No que diz respeito à poliomielite, a principal alteração é a substituição da vacina oral (VOP) por uma dose da vacina inativada (VIP), que é administrada por meio de injeção. A mudança visa aumentar a eficácia da imunização. Já a vacina contra o rotavírus sofreu ajustes no cronograma de aplicação. A primeira dose, que era indicada aos dois meses de idade, poderá agora ser administrada até os 11 meses e 29 dias, e a segunda dose, antes indicada aos quatro meses, poderá ser aplicada até os 23 meses e 29 dias.

Imunização contra a covid-19 também segue como prioridade

A vacinação contra a covid-19 permanece no Calendário Nacional de Vacinação, agora abrangendo crianças a partir de 6 meses a menores de 5 anos, além de gestantes e idosos a partir de 60 anos. Outros grupos especiais, como imunocomprometidos, pessoas vivendo em instituições de longa permanência, indígenas, quilombolas e trabalhadores da saúde, entre outros, também seguirão recebendo a vacina periodicamente, com intervalos que variam entre seis meses e um ano.

Para a população geral entre 5 e 59 anos, a recomendação é de uma dose para aqueles que ainda não receberam nenhuma vacina contra a doença.

Essas modificações foram baseadas em estudos científicos recentes e têm como objetivo garantir um acesso mais amplo e eficaz às vacinas, ampliando a proteção contra doenças que podem ser prevenidas. Com a implementação dessas mudanças, espera-se uma cobertura vacinal mais abrangente e a proteção contínua da saúde pública no Brasil.

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