Na sua primeira atividade como ministro da Saúde, Alexandre Padilha se reuniu com representantes de importantes entidades da classe médica, incluindo o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Médica Brasileira (FMB), a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM). A reunião foi marcada por um forte compromisso com a redução do tempo de espera por atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), uma das prioridades mencionadas por Padilha em sua posse, realizada na última segunda-feira (10/03), no Palácio do Planalto.
Durante o encontro, o ministro reforçou que a redução das filas para tratamentos especializados no Brasil não será possível sem a colaboração direta dos médicos. “Estamos chamando as entidades médicas para envolver todos nesse esforço. Muito já foi feito na gestão da ministra Nísia, mas ainda podemos acelerar esse processo, aproveitando toda a estrutura e força de trabalho do Brasil para diminuir o tempo de espera nos atendimentos”, explicou Padilha.
Posicionamento das Entidades Médicas
O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Hiran Gallo, destacou a importância da primeira atitude do ministro ao buscar o diálogo com as entidades médicas logo no início de sua gestão. “Isso demonstra que o ministro Padilha quer garantir uma saúde de qualidade para a população brasileira, e o CFM está totalmente disposto a colaborar. Queremos construir pontes para o futuro, não muros”, afirmou Gallo.
Fernando Mendonça, presidente da Federação Médica Brasileira (FMB), também ressaltou a importância de ouvir os profissionais que atuam diretamente na saúde. “A qualidade da assistência à saúde depende de um diálogo constante com os profissionais médicos, e é essencial que participemos desse processo, garantindo sempre o respeito aos profissionais”, disse Mendonça.
Lúcia Santos, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), reforçou a necessidade de tornar a saúde um serviço essencial para todos os brasileiros. “O ministro Padilha disse que a qualidade é mais importante do que a quantidade. Estamos otimistas e abertos ao diálogo para construir coletivamente uma saúde de qualidade para o povo brasileiro”, afirmou Santos.
César Fernandes, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), considerou o convite para a reunião uma demonstração de respeito e empenho do ministro Padilha em manter uma boa comunicação com as entidades médicas. “O ministro nos ouviu, e discutimos a necessidade de uma abordagem transparente para resolver as questões de saúde no Brasil, buscando soluções viáveis”, afirmou Fernandes.
Contribuições da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)
Sandro Schreiber, diretor-presidente da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), também participou da reunião e enfatizou a importância da formação médica de qualidade no país. “O encontro com o ministro simboliza a relevância da formação médica e do fortalecimento das políticas que visam aprimorar a educação médica no Brasil”, destacou Schreiber, reiterando o compromisso da ABEM em contribuir para o desenvolvimento da saúde no país.
A reunião foi um marco para o início da gestão de Padilha, reforçando a necessidade de um trabalho colaborativo entre o Ministério da Saúde e as entidades médicas para enfrentar os desafios da saúde pública no Brasil.