Estudo revela sintomas persistentes da covid longa em crianças e adolescentes

Reprodução: PIRO4D/pixabay

Um estudo recente da Universidade de Nova York lança luz sobre os efeitos duradouros da Covid-19 entre os mais jovens. A pesquisa investigou a ocorrência da Covid Longa – conjunto de sintomas que se mantêm após a fase aguda da infecção – comparando crianças e adolescentes infectados com aqueles que nunca contraíram o vírus.

Para a análise, foram examinadas 751 crianças pequenas que tiveram Covid, em comparação com 147 que não foram infectadas, além de mais de 3.100 adolescentes positivos versus 1.300 jovens sem histórico da doença. Os responsáveis foram consultados acerca de 75 possíveis sintomas associados à Covid Longa em adultos, os quais foram filtrados para considerar apenas aqueles identificados em, pelo menos, 5% dos casos entre os infectados.

Entre as crianças em idade escolar, o estudo identificou um grupo de sintomas relacionados a dificuldades de memória e concentração, problemas de sono e desconfortos estomacais. Em específico, foram observados dez sinais: lapsos de memória ou dificuldade de foco; dores na região das costas ou pescoço; dores abdominais; enxaquecas; fobias; relutância em frequentar a escola; irritações ou erupções cutâneas; insônia; náuseas ou vômitos; e episódios de tontura ou vertigem.

Já os adolescentes demonstraram um perfil um pouco distinto, com prevalência de sintomas ligados à alteração dos sentidos, especialmente a perda ou mudança no paladar e olfato – que não foram registrados entre as crianças menores. Outros oito sinais foram destacados nesse grupo: alterações ou perda dos sentidos de olfato e paladar; dores no corpo, músculos ou articulações; cansaço durante o dia; sensação de fadiga após atividades simples, como caminhar; dores na região das costas ou pescoço; dificuldades de memória ou concentração; enxaquecas; e episódios de vertigem ou tontura.

O estudo reforça a necessidade de atenção aos sinais de Covid Longa entre crianças e adolescentes, enfatizando que, assim como nos adultos, a condição pode impactar significativamente a saúde a longo prazo e requer monitoramento cuidadoso e estratégias de intervenção adequadas.

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