O ministro da Saúde participou da primeira reunião do Conselho Nacional de Saúde desde sua reentrada na pasta e compartilhou suas expectativas para o futuro da gestão do Ministério da Saúde.
Na última quinta-feira (13/03), Alexandre Padilha, ministro da Saúde, esteve presente na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), realizada na sede do Ministério da Saúde em Brasília. Durante o encontro, foram discutidos temas como os cinco anos de enfrentamento à pandemia de Covid-19, a importância da participação social na promoção da equidade dos direitos das mulheres, e as ações do Programa Brasil Saudável. Além disso, o atendimento à população em situação de rua na atenção primária também esteve entre os assuntos abordados.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do CNS desde que reassumiu o cargo na última segunda-feira (10/03). Na plenária, ele destacou suas metas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do Conselho na defesa e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Há muitos sentimentos que me motivam a retornar ao Ministério da Saúde, e um dos principais é o compromisso de consolidar a pasta em colaboração com gestores municipais e estaduais. O Conselho Nacional de Saúde, como um espaço fundamental de controle social, é a maior barreira contra o negacionismo no Brasil, e é essa força que nos impulsiona a sermos uma referência mundial”, afirmou o ministro.
Fernanda Magano, presidente do CNS, saudou a presença de Padilha e ressaltou a importância do diálogo. “Este tipo de intercâmbio é essencial, especialmente para fortalecer os compromissos firmados na defesa do SUS. Acreditamos que a reconstrução será um passo decisivo para atender as necessidades da democracia e a proteção da vida no Brasil”, afirmou.
José Ramix, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), ressaltou a urgência da valorização da diversidade na saúde. “É fundamental que implementemos estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo das comunidades e das diversas populações nos municípios do país”, observou.
Em resposta, Padilha reforçou a importância do ponto destacado por Ramix e reiterou a urgência em melhorar o tempo de espera para atendimentos especializados. “Somente conseguiremos alcançar esse objetivo com uma atenção primária sólida, valorizada e equilibrada, além de uma reorganização eficaz das redes de média e alta complexidade”, concluiu.