O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, está entre os tumores mais letais. No entanto, quando identificado nos estágios iniciais, as chances de cura podem chegar a 95%.
Com o intuito de conscientizar a população sobre a doença, a campanha “Março Azul Marinho” destaca a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Dados do Ministério da Saúde revelam que, em 2022, o Brasil registrou 45.630 casos desse tipo de câncer, resultando em 20.245 óbitos. Entre as vítimas da doença esteve o icônico jogador Pelé.
O que é o câncer de intestino e quem está mais vulnerável?
O câncer colorretal afeta o intestino grosso e o reto. O cirurgião do aparelho digestivo e especialista em coloproctologia Rodrigo Barbosa explica que certos fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença. Entre eles estão o histórico familiar de tumores, hábitos de vida não saudáveis e a idade, sendo mais comum em pessoas acima dos 45 anos.
Sinais de alerta para o câncer de intestino
Segundo o Ministério da Saúde, alguns sintomas podem indicar a presença da doença, como:
- Presença de sangue nas fezes;
- Dor abdominal frequente;
- Tumoração na região abdominal;
- Perda de peso inexplicada e anemias recorrentes;
- Alteração nos hábitos intestinais.
Quando esses sinais são ignorados, o risco de letalidade aumenta. De acordo com dados do Globocan, organismo ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), esse tipo de câncer representa cerca de 10% de todos os tumores diagnosticados mundialmente, com aproximadamente 1,9 milhão de novos casos e 935 mil mortes por ano.
O especialista alerta que, diante de qualquer um desses sintomas, é essencial buscar atendimento médico o mais rápido possível. O diagnóstico precoce pode ser decisivo para um tratamento eficaz.
Como prevenir o câncer de intestino?
A prevenção do câncer colorretal está diretamente ligada a um estilo de vida saudável. Entre as principais recomendações dos especialistas estão:
- Evitar o consumo de álcool e cigarro;
- Praticar atividades físicas regularmente;
- Adotar uma alimentação rica em fibras, reduzindo o consumo de alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar;
- Realizar exames de rastreamento periódicos, mesmo sem apresentar sintomas.