Principais descobertas do estudo
- Entre 2013 e 2023, a taxa de letalidade do vírus sincicial respiratório (VSR) em idosos foi de quase 26%, segundo pesquisa da Fiocruz, UFSC, GSK e IQVIA.
- 71,5% dos pacientes que morreram tinham pelo menos uma comorbidade, sendo as mais comuns:
- Doenças cardiovasculares
- Diabetes
- Doenças pulmonares
- Doenças cardiovasculares
- A taxa de hospitalização aumentou sete vezes no período, passando de 0.3 para 2.1.
- 32,6% dos pacientes foram para a UTI e 70% precisaram de suporte respiratório.
Impacto do VSR em idosos
- O VSR pode causar inflamação intensa no coração e agravar quadros cardíacos pré-existentes.
- Pessoas com insuficiência cardíaca, por exemplo, sofrem descompensação, reduzindo o aporte de oxigênio.
- Pacientes com doença arterial coronariana têm três vezes mais risco de infarto após a infecção.
Desafios no diagnóstico
- A testagem para o VSR só se tornou mais recorrente a partir de 2017.
- Adultos apresentam carga viral menor que crianças, dificultando o diagnóstico em testes de swab.
- Muitos idosos só procuram o hospital quando os sintomas já estão graves.
Vacinação contra o VSR
- Duas vacinas foram aprovadas no Brasil para idosos, mas só estão disponíveis na rede privada:
- Arexvy (GSK)
- Abrysvo (Pfizer)
- Arexvy (GSK)
- O SUS disponibilizará a vacina Abrysvo para gestantes no segundo semestre de 2025, protegendo recém-nascidos.
- Estudos mostram que a Arexvy teve 82,6% de eficácia contra infecções e 94% contra casos graves no primeiro ano.
- Após 31 meses, a proteção acumulada foi de 62,9%.
Fonte: Agência Brasil