É a primeira vez que esse genótipo D1.1 é encontrado em vacas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou, na quarta-feira
(05/02), que uma nova cepa da (H5N1) foi detectada em um gado leiteiro no estado de
Nevada.
Essa é a primeira ocorrência desse genótipo em vacas. A cepa foi identificada em amostras
de leite coletadas pelo governo.
Até o momento, todos os outros casos de gripe aviária em rebanhos leiteiros foram
causados pelo genótipo B3.13, conforme informado pela agência do governo.
“Este é o primeiro registro desse genótipo encontrado em gado leiteiro. O D1.1 é
predominante nas rotas migratórias da América do Norte e foi encontrado em aves e
mamíferos”, declarou a agência em um comunicado.
O genótipo D1.1 também é o mesmo relacionado ao primeiro caso de morte humana por
gripe aviária nos EUA, além de um episódio grave no Canadá. Um homem da Louisiana
faleceu em janeiro deste ano, após apresentar sintomas respiratórios graves pouco depois
de entrar em contato com aves selvagens e de quintal.
O vírus H5N1, que era mais comum em aves silvestres, foi detectado com maior frequência
no gado comercial.
As novas variantes do H5N1 geram preocupação entre as autoridades do governo
americano, pois rebanhos leiteiros contaminados podem estar em risco devido à segunda
cepa, o que pode potencializar epidemias entre os animais. O Departamento de Agricultura
de Nevada informou que rebanhos de dois condados foram colocados em quarentena no
final de janeiro
No Brasil, o último caso de H5N1 foi registrado em junho de 2024, e o mais recente foco
em aves criadas para consumo próprio ocorreu em setembro de 2023, conforme o
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O último caso em mamíferos foi registrado em novembro de 2023, em lobos-marinhos no
Rio Grande do Sul. “Vale ressaltar que esses foram casos em animais de vida livre. O Brasil
nunca detectou a influenza aviária de alta patogenicidade em aves comerciais ou bovinos”,
Afirmou o Mapa
