Reposição hormonal vs. modulação hormonal feminina: entenda as principais diferenças e indicações

Reprodução: Kris /pixabay

Saúde da Mulher – No universo dos tratamentos hormonais femininos, termos como “reposição hormonal” e “modulação hormonal” são frequentemente mencionados, mas nem sempre suas diferenças são claras para o público. Compreender o que cada um significa, suas indicações e os objetivos pretendidos é fundamental para uma abordagem consciente da saúde.

A Reposição Hormonal (RH), conforme especialistas, consiste na administração de hormônios com o objetivo específico de restabelecer níveis hormonais que estão deficientes no organismo. Ou seja, ela visa “repor” aquilo que o corpo deixou de produzir em quantidades adequadas, buscando alcançar concentrações sanguíneas consideradas normais e fisiológicas. A principal indicação para a reposição hormonal ocorre quando há uma deficiência comprovada, como é comum durante a menopausa – podendo ser iniciada na fase de transição conhecida como climatério – e, sob supervisão médica, pode se estender pelo tempo necessário. Os hormônios mais utilizados nesse contexto são o estrogênio e a progesterona.

Por outro lado, o termo Modulação Hormonal Feminina, segundo a perspectiva apresentada no artigo, refere-se ao uso de hormônios mesmo quando não existe uma real necessidade ou deficiência hormonal comprovada no organismo da paciente. Nestes casos, o objetivo frequentemente está associado à busca por supostos benefícios estéticos ou de performance, levando os níveis hormonais a patamares acima do que seria considerado saudável ou fisiológico para o indivíduo.

A distinção crucial reside, portanto, na necessidade e nos níveis hormonais almejados. Enquanto a reposição hormonal busca corrigir uma deficiência para atingir um equilíbrio natural, a modulação hormonal, nos moldes descritos, implicaria em elevar os hormônios além do normal, sem uma carência que justifique tal intervenção. O artigo alerta que a prática da modulação hormonal realizada sem deficiência comprovada não é considerada segura e pode acarretar consequências negativas para a saúde.

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