Papel higiênico: saiba por que a forma de pendurá-lo pode afetar sua saúde

Reprodução: Alexandra_Koch/pixabay

Um detalhe aparentemente simples da rotina pode ter implicações importantes para a saúde: a forma como o papel higiênico é posicionado no suporte. A clássica discussão sobre se o rolo deve ficar “por cima” ou “por baixo” vai além das preferências pessoais — envolve também questões de higiene, exposição a bactérias e até risco de contaminação.

De acordo com estudos microbiológicos, o papel higiênico pode conter até 19 tipos diferentes de bactérias, algumas das quais conseguem sobreviver em superfícies por até 72 horas. Isso faz com que o modo de instalação do rolo seja mais relevante do que se imagina.

A posição mais higiênica

Especialistas em saúde ambiental apontam que a posição “por cima” — com o papel desenrolando-se à frente, longe da parede — é a mais segura do ponto de vista sanitário. Isso porque reduz o contato do papel com superfícies potencialmente contaminadas, como a parede ou o próprio suporte do rolo, facilitando ainda o manuseio com menor risco de toque direto.

Quando o papel é colocado “por baixo”, ele tende a ficar mais próximo à parede, onde pode acumular germes presentes na superfície. Essa exposição aumenta as chances de transferência de microrganismos durante o uso, especialmente em ambientes úmidos como o banheiro.

Hábitos familiares e riscos invisíveis

A escolha da posição muitas vezes tem origem cultural ou familiar — e pode passar despercebida ao longo da vida. No entanto, os riscos não são apenas teóricos: em locais públicos ou banheiros compartilhados, o manuseio inadequado do papel pode contribuir para a disseminação de doenças.

Segundo dados de pesquisa, quase metade das pessoas relata desconforto ao ver o papel na posição que considera errada, mas poucos associam o incômodo a questões reais de higiene. Estima-se que mais de 9 milhões de pessoas ainda utilizem o papel de forma que potencializa a exposição a bactérias resistentes.

Curiosidade histórica

O debate sobre a posição correta do papel higiênico é tão antigo quanto o próprio produto. O inventor e detentor da patente original do papel higiênico em rolo, Seth Wheeler, já havia desenhado a orientação do papel sendo puxado “por cima” em sua documentação do século XIX — o que muitos usam até hoje como argumento definitivo para essa preferência.

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