RJ registra alta de internações por síndromes respiratórias em crianças e idosos

Reprodução: Foto/Agência Brasil

O estado do Rio de Janeiro segue em alerta devido ao aumento nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente entre crianças de 1 a 5 anos e idosos. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), o cenário evidencia a necessidade de reforçar a vacinação contra a gripe, principal ferramenta de proteção contra as formas graves da doença.

“Estamos diante de uma circulação expressiva de vírus respiratórios, com impacto direto nas internações e nos óbitos. A vacina da gripe é gratuita, está disponível em todos os municípios e é nossa principal aliada”, afirmou Mário Sergio Ribeiro, subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde.

Entre os vírus mais identificados nas internações estão o vírus sincicial respiratório (VSR), predominante entre as crianças, e a Influenza A (H1N1), mais comum entre os idosos. Embora os dados apontem uma leve redução na circulação desses vírus nas últimas semanas, os níveis seguem elevados — e acima da média registrada na última década.

Cobertura vacinal abaixo do esperado

Desde o início da campanha de vacinação contra a gripe, em 2 de abril, cerca de 2,26 milhões de doses foram aplicadas no estado. No entanto, apenas 24% do público prioritário foi imunizado — número bem abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. As regiões da Baixada Litorânea e Metropolitana I são as que apresentam os piores índices de cobertura.

Leitos e assistência hospitalar

Para enfrentar o período de maior circulação viral, o estado mantém 85 leitos pediátricos exclusivos para SRAG, distribuídos entre o Hospital Estadual Ricardo Cruz, na Baixada Fluminense (40 leitos), e o Hospital Zilda Arns, no Médio Paraíba (45 leitos). Ainda assim, a demanda segue alta, com cerca de 200 solicitações semanais, principalmente para o público infantil e idoso.

“O aumento na procura por leitos preocupa. Este é um período em que as síndromes respiratórias tendem a crescer. Reforçamos que, diante de sintomas como febre persistente e dificuldade para respirar, é fundamental buscar atendimento médico o quanto antes”, alertou a secretária de Saúde do estado, Claudia Mello.

A SES-RJ reforça ainda a importância de medidas preventivas, como higienização das mãos, uso de máscara em ambientes com aglomeração e atualização do calendário vacinal.

Fonte: Agência Brasil

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Uma resposta

  1. Pessoal isso tá um negócio sério mãezinha que tem seus filhos pequenos tem que ser bastante cuidadosa,não deixe todo mundo cheira beijar seu bb principalmente recém nascido evitem local fechado aglomerações de gente e isso tbm serve pro idoso, essa classe tem a imunidade muito baixa se cuidem e cuidar de quem você amam

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