O treino de força, também conhecido como musculação ou treinamento resistido, é uma das formas mais completas de cuidar da saúde. Ele fortalece músculos, melhora a postura, protege articulações e ossos, acelera o metabolismo e ainda contribui para o bem-estar emocional.
Apesar de todos esses benefícios, o treino de força ainda é cercado por mitos que afastam muitas pessoas da prática. Para ajudar a desmistificar o assunto, especialistas explicam o que é verdade e o que é exagero. Confira:
1. Treino de força causa muitas lesões?
Mito.
Lesões não são causadas pelo treino em si, mas pela falta de orientação e execução incorreta dos exercícios. Com acompanhamento profissional e exercícios adaptados à capacidade de cada pessoa, o treino de força previne lesões e ainda fortalece o corpo para outras atividades do dia a dia ou esportivas, como corrida e futebol.
2. Grávidas não podem fazer treino de força?
Mito.
Muito pelo contrário. A atividade física durante a gestação é indicada, com benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê. Pode aliviar dores, preparar o corpo para o parto e até ajudar no desenvolvimento saudável do feto. Claro, é necessário liberação médica e supervisão especializada.
3. Adolescentes não devem fazer treino de força porque atrapalha o crescimento?
Mito.
Esse é um dos mitos mais comuns e infundados. Com orientação adequada, adolescentes podem praticar o treino de força sem riscos ao desenvolvimento físico. A prática pode até ajudar na formação óssea e no fortalecimento muscular, além de contribuir com a saúde mental.
4. Treinar força vai deixar a mulher muito musculosa ou com corpo “masculino”?
Mito.
A musculação não transforma o corpo feminino automaticamente. O ganho exagerado de massa muscular depende de fatores como uso de hormônios e genética. O que o treino de força proporciona, na prática, é mais força, mais disposição e um corpo funcional e saudável.
5. Treino de força é só para quem já tem experiência?
Mito.
Treino de força é para todos os níveis, inclusive para quem nunca fez atividade física. A vantagem é que a carga e a intensidade podem ser ajustadas progressivamente, respeitando os limites e os objetivos de cada pessoa.
“O treino de força é democrático. Pode ser feito por homens, mulheres, idosos, adolescentes… O importante é ter acompanhamento e um programa personalizado”, explica uma especialista em educação física.
Seja com pesos, elásticos, máquinas ou com o próprio peso do corpo, o treino de força é um pilar essencial para a qualidade de vida e a longevidade. O mais importante é começar com segurança e orientação profissional.