Estudo revela que o fumo durante a gestação aumenta risco de problemas graves em bebês

Reprodução: Fotorech/pixabay

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Shandong, na China, qualquer quantidade de cigarro consumido antes ou durante a gravidez pode elevar significativamente o risco de complicações graves para os recém-nascidos. A pesquisa mostra que até mesmo o fumo “leve” de um ou dois cigarros por dia, antes de engravidar, está associado a um aumento de 16% nas chances de problemas de saúde para o bebê logo após o parto.

Além disso, o estudo aponta que esses recém-nascidos enfrentam uma probabilidade 13% maior de necessitar de cuidados intensivos neonatais. Os riscos tornam-se ainda mais elevados à medida que a quantidade de cigarro consumida pela mãe aumenta, e permanecem significativos mesmo que ela interrompa o hábito durante a gestação.

Para chegar a esses resultados, os pesquisadores analisaram dados de mais de 12 milhões de mães nos Estados Unidos, que deram à luz entre 2016 e 2019. Aproximadamente 9% dessas mulheres afirmaram ter fumado antes da gravidez, 7% no primeiro trimestre, 7% no segundo e 6% no terceiro.

Os pesquisadores focaram na necessidade de ventilação, tratamento para problemas respiratórios, infecções, convulsões e outros distúrbios neurológicos graves nos bebês. Os resultados mostraram que qualquer exposição ao fumo, seja antes ou durante a gravidez, aumentou consideravelmente o risco de complicações fatais para os recém-nascidos.

Em termos gerais, o fumo antes da gravidez foi associado a um aumento de 27% no risco de múltiplos problemas de saúde neonatal, enquanto o tabagismo durante a gestação elevou esse risco entre 31% e 32%. Além disso, os recém-nascidos cujas mães fumaram durante a gestação tinham de 24% a 32% mais chances de necessitar de cuidados intensivos neonatais, dependendo do período em que o fumo ocorreu.

Até mesmo o consumo reduzido de cigarros, como um ou dois por dia, elevou o risco de complicações para o bebê. O aumento do risco foi proporcional à quantidade de cigarro consumido pela mãe, com destaque para os casos em que a mãe fumava 20 ou mais cigarros diariamente. Nesses casos, os recém-nascidos enfrentaram um risco 31% maior de problemas de saúde e 29% maior de necessidade de cuidados intensivos, quando comparados com os bebês de mães que fumaram apenas um ou dois cigarros por dia.

Compartilhar:

Facebook
X
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mostre a sua marca e aumente seus ganhos

O seu anúncio aqui (365 x 270 px)
Últimas Notícias
Assuntos

Inscreva-se na nossa newsletter

Fique sempre atualizado sobre os cuidados com a sua saúde.