Diabetes e a pele: entenda os sinais e saiba como cuidar

Reprodução: Foto/freepik

O Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho, reforça a importância do diagnóstico precoce e dos cuidados contínuos com uma das doenças crônicas mais prevalentes do mundo. Embora o foco geralmente esteja no controle da glicemia, o diabetes também afeta outros sistemas do corpo — e a pele é um dos primeiros órgãos a dar sinais de alerta.

Segundo especialistas, alterações cutâneas são frequentes em pessoas com diabetes, devido aos impactos da doença sobre a circulação sanguínea, o sistema imunológico e os nervos periféricos.

“O diabetes provoca desequilíbrios que comprometem a microcirculação, enfraquecem as defesas do corpo, causam desidratação e reduzem a sensibilidade da pele”, explica um médico especialista.

Como a diabetes afeta a pele?

A pele, por ser o maior órgão do corpo humano, costuma reagir rapidamente aos desequilíbrios causados pela glicemia elevada. Entre os problemas mais comuns, destacam-se:

  • Ressecamento intenso;
  • Infecções fúngicas e bacterianas recorrentes;
  • Feridas que cicatrizam lentamente;
  • Manchas escurecidas em regiões como pescoço e axilas (acantose nigricans);
  • Perda de sensibilidade, especialmente nos pés.

Em casos mais graves, feridas não cicatrizadas podem evoluir para infecções severas e, sem o tratamento adequado, aumentam o risco de amputações.

“A junção de má circulação com baixa imunidade facilita a entrada de microrganismos. Isso torna as infecções mais difíceis de combater”, alerta o especialista.

Cuidados diários com a pele de quem tem diabetes

Manter a pele saudável faz parte do controle da doença. Por isso, alguns hábitos simples devem ser incorporados à rotina:

✅ Banhos rápidos com água morna (evite água quente);
✅ Sabonetes neutros e suaves, sem álcool ou perfumes;
✅ Hidratação diária, com cremes mais espessos e nutritivos;
✅ Secagem cuidadosa de dobras e espaços entre os dedos;
✅ Atenção ao corte das unhas dos pés e uso de calçados confortáveis;
✅ Redobrar os cuidados durante o inverno, quando o ressecamento se agrava.

O autoexame também é prevenção

Observar a própria pele com frequência ajuda na detecção precoce de alterações preocupantes, como manchas, coceiras persistentes ou feridas que não cicatrizam.

“A negligência é um erro comum. Muitos acham que complicações não vão acontecer com eles. Mas os sinais da pele podem ser os primeiros a indicar que algo está errado”, afirma o médico.

O especialista reforça que o acompanhamento com endocrinologista e dermatologista é fundamental para um tratamento completo e eficaz.

Um lembrete neste 26 de junho

Neste Dia Nacional do Diabetes, a mensagem é clara: prestar atenção à pele é uma forma de cuidar da saúde como um todo. O controle da doença vai muito além da glicemia — envolve olhar para o corpo com atenção e buscar ajuda médica sempre que surgirem sinais incomuns.

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Uma resposta

  1. Usa bastante hidratante, protetor solar, isso são cuidados básico que toda pessoa tem que ter como rotina e o diabetes principalmente tem a pele mais sensível e nosso clima não é favorável nem pra quem tem a melanina saudável

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