“Sutiã apertado” fez mulher descobrir câncer grave

Reprodução:Foto/Jetss

Uma jovem de 33 anos dos Estados Unidos chamada Radwah Oda, descobriu que tinha 20 tumores no fígado depois de meses ignorando sinais do corpo, acreditando que a dor que sentia era apenas decorrente de um “sutiã mal ajustado”. Sua história alerta para a importância de estar atento aos sintomas e buscar ajuda médica precocemente.

Até o diagnóstico, Radwah levava uma vida saudável. Ela praticava exercícios físicos regularmente e mantinha uma dieta balanceada. Porém, um desconforto abaixo do seio direito foi inicialmente atribuído ao uso de um sutiã apertado. “No início, pensei que poderia ser isso, já que o desconforto era localizado apenas de um lado”, contou em entrevista ao jornal britânico The Sun.

Com o tempo, outros sintomas surgiram, como fadiga extrema, perda de apetite, problemas estomacais e até sangue nas fezes, o que ela acreditava ser um possível quadro de síndrome do intestino irritável. Somente em agosto de 2021, após episódios frequentes de diarreia e vômitos, Radwah procurou ajuda médica. O diagnóstico inicial foi de infecção estomacal, mas exames mais aprofundados revelaram que ela tinha câncer colorretal em estágio avançado, já com metástase no fígado.

O câncer colorretal, que afeta o cólon ou o reto, é responsável por uma série de sintomas como alterações no hábito intestinal, dor abdominal, sangramentos, perda de peso involuntária, anemia e cansaço. A detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento, uma vez que a doença pode evoluir a partir de lesões benignas ao longo de anos, conforme alertam os especialistas do Ministério da Saúde.

Após o diagnóstico, os médicos de Radwah confirmaram a presença de mais de 20 tumores no fígado, que haviam surgido devido à metástase do câncer. A jovem passou por um rigoroso tratamento, que incluiu 12 sessões de quimioterapia e diversas cirurgias. Em maio de 2022, foi realizada a remoção de parte do cólon e de metade do fígado. Em dezembro do mesmo ano, a outra metade do fígado foi retirada, e em fevereiro de 2024, uma nova parte do órgão foi removida.

Apesar de seu esforço contínuo em batalhar contra a doença, os tumores não desapareceram completamente. Radwah segue em tratamento, participando de um ensaio clínico com um novo medicamento, e aguarda ansiosa pelos resultados das próximas tomografias.

Além de sua luta pessoal, a jovem tem usado sua experiência para conscientizar outras pessoas sobre a importância de consultar médicos regularmente e investigar qualquer sintoma persistente. “Por favor, aprendam com meus erros. Não pensem que isso não pode acontecer com vocês. Façam consultas anuais e, se algo não parecer certo, investiguem”, pediu ela.

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