Diante do avanço acelerado de internações causadas por síndromes respiratórias graves, a Prefeitura de Florianópolis decretou, nesta quinta-feira (01/05), estado de emergência em saúde pública. A medida, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do Município, terá validade inicial de 180 dias, com possibilidade de prorrogação.
A decisão foi tomada após a Secretaria Municipal de Saúde registrar um aumento expressivo nas internações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), afetando pacientes de todas as idades — de recém-nascidos a adultos. Os leitos de UTI neonatais, pediátricos e adultos já operam no limite máximo.
Além disso, os leitos de retaguarda hospitalar — tanto na capital quanto nos municípios vizinhos — estão completamente ocupados, o que tem causado superlotação nas unidades de pronto atendimento e hospitais. A prefeitura alerta que o cenário representa um “risco sanitário elevado” para a população.
Com o decreto, o município está autorizado a contratar profissionais de saúde em caráter temporário, ampliar a jornada de trabalho dos contratos vigentes e realizar compras emergenciais de insumos e equipamentos sem necessidade de licitação — medidas consideradas essenciais para reforçar a rede pública diante do atual colapso.