Herpes ocular: o que é, quais os riscos e como se prevenir

Paul diaconu/pixabay

Pouco conhecido pela maioria das pessoas, o herpes ocular é uma infecção provocada pelo vírus herpes simples (HSV), o mesmo que causa o famoso herpes labial. Apesar de mais comum ao redor da boca, o vírus também pode atingir os olhos, com potencial para causar desde desconfortos leves até danos permanentes à visão, caso não seja tratado de forma adequada.

“O herpes simples é amplamente associado a feridas nos lábios, mas pode se manifestar em outras áreas do corpo, como nariz, rosto, região genital e, em alguns casos, nos olhos”, explica a oftalmologista. Quando afeta a visão, o vírus pode atingir a córnea e provocar lesões, conjuntivite viral e até pequenas bolhas nas pálpebras, exigindo atenção imediata.

Sintomas e complicações do herpes nos olhos

Entre os sintomas mais comuns estão vermelhidão, dor, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento e sensibilidade à luz. Em casos mais graves, o vírus pode causar lesões na córnea — a estrutura transparente que recobre o olho — o que aumenta o risco de sequelas visuais, incluindo perda parcial ou total da visão.

Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento com um oftalmologista são essenciais ao primeiro sinal de incômodo ocular incomum.

O vírus pode ficar “adormecido” no corpo

Um dos aspectos mais desafiadores do herpes simples é sua capacidade de permanecer inativo no organismo após o primeiro surto. Mesmo após os sintomas desaparecerem, o vírus segue presente, em estado latente, e pode voltar a se manifestar em momentos de estresse, febre, exposição solar intensa ou baixa imunidade.

Diferente do herpes zoster, que possui vacina, ainda não há imunização disponível contra o herpes simples, o que torna a prevenção ainda mais importante.

Como prevenir o herpes ocular

Apesar de não haver vacina, algumas medidas simples ajudam a reduzir os riscos de contaminação e reincidência do vírus nos olhos. Veja as principais recomendações:

  • Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar a região dos olhos;
  • Evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas, maquiagens e colírios;
  • Manter distância de pessoas com lesões ativas causadas por herpes;
  • Procurar atendimento oftalmológico imediato ao notar qualquer irritação incomum nos olhos.

A atenção deve ser redobrada em grupos mais vulneráveis, como crianças, gestantes, idosos e pessoas imunossuprimidas. A automedicação também deve ser evitada: ao surgirem sintomas, a orientação é sempre consultar um especialista para avaliação adequada e início do tratamento correto.

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