Produtos em pó são práticos e populares, mas seu consumo pode representar riscos à saúde, especialmente quando contêm aditivos em excesso, açúcares escondidos e altos teores de sódio. Além de pessoas com restrições alimentares — como intolerantes à lactose, alérgicos ao glúten ou às proteínas do leite —, indivíduos com doenças crônicas, como problemas renais e hepáticos, além de crianças, gestantes e idosos, devem ter cuidado redobrado na hora de escolher esses alimentos.
De acordo com especialistas, alguns desses produtos, mesmo os considerados “naturais”, como o gengibre em pó, podem interferir em condições como a hipertensão. Por isso, a recomendação é sempre buscar orientação de um nutricionista antes de incluir alimentos em pó na rotina alimentar.
Confira seis alimentos em pó que devem ser evitados:
- Achocolatados industrializados – Normalmente têm alta concentração de açúcar e pouquíssimo cacau, contribuindo para o excesso calórico e o baixo valor nutricional.
- Sopas instantâneas – São ricas em sódio, gorduras e aditivos artificiais, o que pode sobrecarregar o organismo, especialmente em pessoas com hipertensão ou problemas renais.
- Bebidas saborizadas em pó – Compostas majoritariamente por corantes, adoçantes e aromatizantes artificiais, não oferecem benefícios nutricionais e podem causar desequilíbrios metabólicos.
- Temperos prontos em pó – Contêm grandes quantidades de sal, glutamato monossódico e conservantes, podendo mascarar o sabor natural dos alimentos e afetar a saúde a longo prazo.
- Café instantâneo – Pode incluir aditivos e conservantes não presentes no café tradicional, além de apresentar um sabor artificializado e menos benefícios à saúde.
- Misturas para bolos e sobremesas – Geralmente carregadas com açúcar refinado, gorduras trans e aditivos químicos, esses produtos favorecem quadros de obesidade, diabetes e inflamações crônicas.
Como consumir alimentos em pó com mais segurança
A orientação é dar preferência a versões mais naturais, com menor teor de açúcar, sódio e gorduras saturadas. Observar os rótulos é essencial: produtos com selos como orgânico, sem glúten ou sem lactose (quando necessário) são mais indicados. Também é importante checar o valor nutricional por porção — especialmente as quantidades de fibras, proteínas e calorias.
“A escolha consciente pode fazer toda a diferença para uma dieta mais equilibrada e para a prevenção de doenças”, reforça a nutricionista.