Como um entusiasta da vida saudável e das atividades ao ar livre, a corrida na areia sempre me pareceu uma opção interessante e desafiadora. o que é fato do que é ficção sobre essa prática:
1. Mito: Correr na areia é mais fácil do que correr na rua. Pelo contrário! A superfície irregular e macia da areia exige um esforço muscular muito maior das pernas e do core para manter a estabilidade e a propulsão. O gasto energético é consideravelmente mais alto.
2. Mito: Correr na areia não pode causar lesões. Embora a areia ofereça menor impacto nas articulações em comparação com o asfalto, o risco de lesões não é nulo. A instabilidade do terreno pode levar a entorses de tornozelo e joelho, além de sobrecarregar tendões e músculos se não houver uma adaptação progressiva e o fortalecimento adequado.
3. Verdade: Correr na areia melhora a performance na corrida. Sim, é verdade! O esforço extra exigido pela areia ajuda a fortalecer os músculos das pernas e do core, além de melhorar a propriocepção (a capacidade do corpo de se localizar no espaço). Isso pode se traduzir em uma corrida mais eficiente e potente no asfalto ou em outras superfícies mais estáveis.
4. Verdade/Depende: Qualquer pessoa pode correr na areia sem problemas. A matéria original aponta isso como verdade, mas com uma ressalva importante que considero crucial: embora a corrida na areia seja acessível, é fundamental que iniciantes ou pessoas com histórico de lesões comecem devagar e com cautela. O ideal é iniciar com caminhadas, progredindo para trotes leves e aumentando a intensidade e duração gradualmente. Escutar o corpo é essencial.
5. Verdade: Correr na areia queima mais calorias do que correr na rua. Definitivamente! Devido à maior exigência muscular e ao esforço para vencer a instabilidade do terreno, o gasto calórico na areia pode ser até 50% maior do que na rua, tornando-se uma excelente opção para quem busca otimizar a queima de gordura.
6. Depende: Correr descalço na areia é sempre melhor. Aqui a questão é controversa e a resposta é: depende. Correr descalço pode fortalecer os músculos dos pés e tornozelos, além de proporcionar uma sensação de liberdade. No entanto, aumenta o risco de cortes, bolhas e lesões por objetos escondidos na areia. Para quem não está acostumado, o ideal é começar com um tênis que ofereça boa estabilidade e, se optar por correr descalço, fazê-lo em trechos curtos e em areia bem limpa e fofa, aumentando a exposição gradualmente.
