A creatina pode ajudar na memória? Entenda o que dizem os especialistas

Reprodução: Foto/freepik

Conhecida principalmente por seu uso no ganho de massa muscular e desempenho esportivo, a creatina tem ganhado atenção nos últimos anos por um possível benefício além das academias: a melhora da memória e da função cognitiva.

Pesquisas recentes apontam que a suplementação de creatina pode, sim, ter efeitos positivos no cérebro, especialmente em situações que exigem memória de curto prazo, raciocínio rápido ou em grupos com ingestão naturalmente mais baixa da substância — como vegetarianos, veganos e idosos.

De acordo com especialistas, esse efeito está ligado à função da creatina na produção de energia celular. No cérebro, ela pode atuar otimizando o funcionamento dos neurônios em tarefas que exigem esforço cognitivo intenso.

“Já existem estudos mostrando que a creatina pode beneficiar a memória de trabalho e a agilidade mental, além de reduzir a fadiga mental. No entanto, os efeitos ainda variam bastante entre os indivíduos e faltam pesquisas de longo prazo com diferentes perfis populacionais”, explica uma especialista consultada.

Potenciais benefícios da creatina para o cérebro:

  • Melhora da memória de trabalho: ajuda a reter e manipular informações temporárias, algo essencial para resolver problemas e seguir instruções.
  • Aumento da capacidade de raciocínio: pode favorecer a agilidade mental e a tomada de decisões rápidas.
  • Menor fadiga mental: ao melhorar a produção de energia no cérebro, pode reduzir o cansaço em tarefas cognitivamente exigentes.
  • Efeito neuroprotetor: estudos preliminares indicam que a creatina pode proteger as células cerebrais contra danos.

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