A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta crucial para a população brasileira: um repelente clandestino, utilizando indevidamente o nome de uma marca conhecida no mercado, teve sua apreensão determinada em todo o território nacional. A medida visa proteger os consumidores de um produto que não passou pelos rigorosos testes de segurança e eficácia exigidos pelo órgão regulador, representando um potencial risco à saúde.
A falsificação de produtos, especialmente na área da saúde, é uma prática perigosa que pode enganar os consumidores e expô-los a substâncias prejudiciais. No caso deste repelente específico, a utilização do nome de uma marca estabelecida busca conferir credibilidade ao produto ilegal, induzindo o público a erro e colocando em risco a sua proteção contra mosquitos transmissores de doenças como dengue, zika e chikungunya, especialmente em um período de alta incidência dessas enfermidades em regiões como Teresina, Piauí.
A Anvisa reforça que produtos clandestinos não possuem a garantia de eficácia na repelência de insetos e podem conter ingredientes não declarados ou em concentrações inadequadas, o que pode causar irritações na pele, alergias ou outros efeitos adversos à saúde. A identificação e a retirada desses produtos do mercado são ações prioritárias para a agência, que conta com a colaboração dos órgãos de fiscalização e da própria população para denunciar irregularidades.
Para evitar a compra de produtos falsificados ou ilegais, a Anvisa orienta os consumidores a adquirirem repelentes apenas em estabelecimentos devidamente autorizados, como farmácias e drogarias, e a verificarem sempre a embalagem, o número de registro do produto na Anvisa e as informações do fabricante. Desconfiar de preços muito abaixo do mercado também é uma medida de precaução importante.
