O Distrito Federal (DF) voltou a considerar o sarampo como eliminado após a confirmação de um caso isolado de infecção em março deste ano. A Secretaria de Saúde local anunciou, neste sábado (05/04), que não há mais registros da doença na região, uma vez que todas as notificações recentes de suspeita foram descartadas.
Em comunicado, a Secretaria informou que uma nova suspeita de sarampo foi notificada, mas que o caso foi rapidamente descartado após a avaliação. “Todas as notificações anteriores que estavam sendo monitoradas também foram descartadas”, afirmou a pasta, garantindo que não há casos confirmados de sarampo no DF no momento.
O DF foi recertificado em 2023, confirmando a eliminação do sarampo na capital. O único caso recente de infecção foi registrado em março, quando uma mulher adulta foi diagnosticada com a doença. Segundo a Secretaria de Saúde, a paciente se recuperou sem necessidade de internação e havia histórico de viagens internacionais. “Ela apresentou os primeiros sintomas em 27 de fevereiro, e as manchas vermelhas na pele surgiram em 1º de março”, informou a secretaria na época.
Histórico de Transmissão no DF
De acordo com um informativo epidemiológico divulgado em 2022 pela Secretaria de Saúde, o último caso de sarampo transmitido localmente no DF ocorreu em 1999. Embora o sarampo tenha aparecido entre 2018 e 2020, a transmissão desses casos teria ocorrido em outras localidades, fora da capital.
Em 2022, o Distrito Federal registrou 54 notificações de doenças exantemáticas, sendo 14 casos suspeitos de rubéola e 40 de sarampo. No entanto, nenhum desses casos foi confirmado.
Riscos do Sarampo
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, que pode causar febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele. De acordo com a Secretaria de Saúde, a doença pode ser acompanhada de complicações graves, especialmente em crianças menores de cinco anos e em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.
Vacinação como Prevenção
A principal forma de prevenção contra o sarampo é a vacina tríplice viral, que também protege contra a rubéola e a caxumba. A primeira dose da vacina é administrada em crianças de um ano de idade, seguida de uma segunda dose aos 15 meses.
Adolescentes e adultos jovens até 29 anos devem receber duas doses da vacina, enquanto pessoas entre 30 e 59 anos precisam tomar uma dose única. Profissionais de saúde, independentemente da idade, devem receber duas doses da tríplice viral.
Fonte: Agência Brasil