Artrose o movimento inteligente como aliado contra a dor e a favor do fortalecimento articular

Reprodução: u_if8o5n0ioo/pixabay

Para muitos que convivem com o diagnóstico de artrose, a dor e a rigidez articular podem levar a um ciclo vicioso de inatividade, na crença de que o repouso é o melhor remédio. No entanto, a ciência e a prática clínica moderna têm demonstrado que o oposto pode ser verdade: o movimento estimulado e orientado é, na realidade, um dos pilares para o alívio dos sintomas e o fortalecimento das articulações afetadas por esta condição degenerativa.

A artrose, caracterizada pelo desgaste da cartilagem que protege as extremidades dos ossos dentro das articulações, frequentemente resulta em dor, inchaço e limitação funcional. Por muito tempo, temeu-se que o exercício pudesse agravar esse desgaste. Hoje, compreende-se que a inatividade pode, na verdade, piorar o quadro, enfraquecendo os músculos que dão suporte às articulações e diminuindo a lubrificação natural das mesmas.

Como o Movimento Terapêutico Atua na Artrose?

A prática regular de atividades físicas adequadas promove uma série de benefícios diretos para quem sofre de artrose. Primeiramente, o fortalecimento da musculatura periarticular – os músculos ao redor da articulação comprometida – é crucial. Músculos mais fortes ajudam a absorver parte do impacto que seria direcionado à articulação, protegendo a cartilagem restante e reduzindo a sobrecarga.

Além disso, o movimento estimula a produção e circulação do líquido sinovial, um fluido natural que lubrifica a articulação, facilitando o deslizamento entre os ossos e nutrindo a cartilagem. Isso pode ajudar a diminuir a rigidez e melhorar a amplitude de movimento.

Exercícios específicos também podem contribuir para a manutenção ou melhora da flexibilidade e da amplitude articular, combatendo a tendência ao enrijecimento que a artrose impõe. Manter as articulações móveis é essencial para a realização das atividades diárias.

Outro benefício importante é o efeito analgésico do exercício. A atividade física libera endorfinas, substâncias naturais com propriedades analgésicas, que podem ajudar a modular a percepção da dor. Adicionalmente, o controle de peso, facilitado pela atividade física regular, é vital, pois o excesso de peso impõe uma carga adicional significativa sobre articulações como joelhos, quadris e coluna.

Quais Movimentos São Indicados?

É fundamental que o programa de exercícios seja individualizado e orientado por profissionais de saúde, como médicos e fisioterapeutas. Geralmente, são recomendadas atividades de baixo impacto, que não sobrecarreguem excessivamente as articulações. Entre elas, destacam-se:

  • Exercícios aquáticos: A hidroginástica ou natação são excelentes, pois a água suporta o peso do corpo, reduzindo o impacto nas articulações.
  • Caminhadas leves a moderadas: Em terrenos planos e com calçado adequado.
  • Ciclismo: Especialmente em bicicleta ergométrica, que permite um movimento controlado.
  • Exercícios de fortalecimento: Utilizando pesos leves, faixas elásticas ou o próprio peso corporal, focados nos grupos musculares que dão suporte às articulações afetadas.
  • Alongamentos e exercícios de flexibilidade: Para manter a mobilidade articular e aliviar a rigidez.

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