Após ser atendido com urgência na manhã da última quarta-feira (02/07), o ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a uma endoscopia no Hospital DF Star, em Brasília. O boletim médico divulgado pela equipe responsável indicou um quadro de esofagite intensa, com erosões na mucosa esofágica e gastrite moderada.
Segundo especialistas, o diagnóstico revela um processo inflamatório considerável no trato digestivo superior, possivelmente causado por episódios recorrentes de refluxo ácido ou consumo de substâncias irritantes, como álcool, medicamentos ou alimentos muito ácidos.
“A esofagite causa dor ao engolir, azia intensa e sensação de queimação no peito ou garganta. As erosões na mucosa esofágica são pequenas lesões, indício de um dano mais severo provocado pelo refluxo prolongado”, explica uma médica consultada. Quanto à gastrite moderada, trata-se de uma inflamação no revestimento do estômago que pode provocar náuseas, desconforto abdominal e, em casos mais graves, até sangramentos leves.
O quadro clínico, embora não grave, exige acompanhamento e mudanças na rotina alimentar e medicamentosa. O ex-presidente tem um histórico de internações desde o atentado a faca que sofreu em 2018, e as condições gástricas vêm sendo monitoradas desde então.
A equipe médica não informou se haverá necessidade de novos procedimentos, mas indicou que Bolsonaro está em recuperação e seguirá sob observação.