Carreta da hanseníase chega a Teresina e convoca população com manchas suspeitas para avaliação gratuita

Reprodução: Foto/FMS

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina está convocando a população que apresenta manchas suspeitas na pele para participar do Projeto Roda-Hans, uma ação itinerante de combate à hanseníase que acontece de 3 a 5 de junho, das 8h às 17h, no Polo de Moda Piauí Center, localizado na Av. Presidente Getúlio Vargas, 2280 – Morada Nova.

Durante esses dias, uma carreta equipada funcionará como unidade móvel de saúde, oferecendo atendimento clínico, avaliação dermato-neurológica, orientações educativas e encaminhamento para tratamento em casos suspeitos. A ação também prevê a testagem de contatos domiciliares, medida importante para o diagnóstico precoce da doença.

A programação tem início no dia 2 de junho, com uma exposição dialogada no auditório do Centro de Formação Odilon Nunes, nos turnos da manhã e da tarde. O encontro reunirá profissionais de saúde locais e representantes do Ministério da Saúde para alinhar estratégias do projeto e trocar experiências.

Fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Roda-Hans combina ações de vigilância ativa com atividades educativas, com o objetivo de desmistificar a hanseníase e combater o estigma ainda associado à doença.

De acordo com a médica infectologista Amparo Salmito, gerente de epidemiologia da FMS, a hanseníase segue como um desafio de saúde pública, especialmente em regiões com maior vulnerabilidade.

“A hanseníase é causada pelo bacilo de Hansen e pode comprometer a pele e os nervos periféricos, podendo levar a incapacidades físicas se não tratada a tempo. Ainda há muitos mitos sobre a doença, mas é importante reforçar que ela tem cura e que o tratamento é gratuito”, destaca.

O atendimento aos pacientes com hanseníase é realizado rotineiramente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Teresina. Casos mais complexos são encaminhados a serviços de referência, como o Hospital da Polícia Militar, o Hospital Universitário e o Centro Maria Imaculada.

Para a chefe do Núcleo de Doenças Negligenciadas da FMS, Juliana Raulino, a presença da carreta é uma oportunidade para intensificar a detecção de casos e ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento.

“Nossa meta é identificar precocemente os casos e iniciar o tratamento o quanto antes, evitando complicações e quebrando a cadeia de transmissão da doença”, reforça.

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