Dengue ainda é uma ameaça: conheça as ações do ministério da saúde para conter a doença

Reprodução: jcomp/freepik

Mesmo com a expressiva queda nos casos prováveis de dengue nos primeiros meses de 2025, o alerta continua. De janeiro a abril, o Brasil registrou uma redução de mais de 70% nas notificações, em comparação com o mesmo período de 2024. Ainda assim, a mobilização contra a doença deve seguir firme. Afinal, se é dengue, pode ser grave.

A alta nos casos dos últimos anos foi impulsionada por mudanças climáticas intensificadas pelo fenômeno El Niño e pela ação humana sobre o meio ambiente. Em resposta a esse cenário, o Ministério da Saúde vem adotando uma série de estratégias para enfrentar a dengue e outras arboviroses, reforçando a vigilância e o controle do mosquito transmissor.

Ações coordenadas em todo o país

Desde 2023, o Ministério da Saúde ativou o Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos, como zika e chikungunya. A proposta é integrar os esforços dos governos federal, estaduais e municipais, garantindo respostas mais ágeis em momentos críticos.

Entre as principais frentes de combate, estão:

  • Educação nas escolas: em parceria com o Ministério da Educação, ações de conscientização são realizadas com estudantes para multiplicar a informação sobre prevenção.
  • Vacinação nacional: em colaboração com o Instituto Butantan, o governo se prepara para lançar, a partir de 2026, uma vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue, com expectativa inicial de 60 milhões de doses anuais.
  • Testagem ampliada: 4,5 milhões de testes estão sendo distribuídos para estados e municípios com menos acesso a laboratórios, permitindo diagnóstico mais rápido e preciso.
  • Uso da Wolbachia: a técnica, que impede o mosquito de transmitir a dengue, será expandida para 44 cidades ainda em 2025.
  • Articulação com a sociedade: o COE também promove encontros com representantes da sociedade civil, entidades científicas e organizações para fortalecer a resposta coletiva à doença.

Sintomas, tratamento e alerta para casos graves

Identificar os primeiros sinais da dengue é essencial para evitar complicações. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dores no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, além de manchas vermelhas na pele, náuseas e sensação de cansaço extremo.

Ao notar qualquer um desses sinais, o indicado é procurar a Unidade de Saúde mais próxima. O diagnóstico precoce permite um acompanhamento mais eficaz. O tratamento da dengue é baseado em hidratação e monitoramento dos sintomas, sempre com orientação médica. Automedicar-se pode ser arriscado, já que certos remédios comuns podem agravar o quadro da doença.

Fique atento a sinais de alerta, que podem indicar uma evolução para formas mais graves:

  • Dor abdominal intensa
  • Vômitos persistentes
  • Tontura ou sensação de desmaio
  • Sangramentos pelo nariz, gengiva ou fezes

Se qualquer um desses sintomas aparecer, é fundamental buscar ajuda médica imediatamente.

A prevenção começa em casa

Eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti continua sendo uma das formas mais eficazes de prevenir a dengue. Evitar água parada em vasos, calhas, pneus e outros recipientes deve ser uma rotina — tanto em casa quanto no local de trabalho.

O controle da dengue é uma responsabilidade coletiva. Quanto mais a população estiver informada e engajada, maiores serão as chances de vencer essa batalha.

Para mais informações sobre prevenção e sintomas, acesse: gov.br/mosquito.

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