Dubladora descreve condição pós-covid “Sabonete passou a ter aroma de pastel” Entenda a Parosmia

Foto:Reprodução/Sbtnews

Ana Paula Cadamuro, dubladora, foi uma das muitas pessoas afetadas pela Covid-19 e, após se recuperar da doença, enfrentou um novo desafio: a parosmia. Desde então, ela tem vivido com distorções no olfato e no paladar, relatando sensações intensas e desconfortantes, como, por exemplo, o cheiro de sabonete que lembra pastel frito.

Em 2020, Ana Paula contraiu o coronavírus e ficou três meses sem conseguir sentir os sabores e cheiros. Após esse período, a dubladora desenvolveu a parosmia, uma condição que afeta os nervos olfativos e altera a percepção de odores e gostos. “Todos os cheiros e gostos estão trocados na minha cabeça. Se fosse só isso, até estaria bom, mas eu sinto cheiros e gostos terríveis em tudo. Cheiro de podre, de estragado, de carniça. É desesperador”, relatou Ana Paula em um vídeo, destacando os efeitos angustiantes dessa condição.

O que é a Parosmia?

A parosmia é uma condição que causa distorções no olfato e paladar, sendo comumente associada à infecção por Covid-19. Embora não tenha cura, alguns medicamentos que atuam no sistema nervoso central podem aliviar os sintomas. A condição faz parte da chamada covid longa, um conjunto de sintomas persistentes que surgem após a infecção. Pessoas com parosmia experimentam odores e sabores de forma alterada, frequentemente de maneira desagradável.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nutrição, a parosmia é uma consequência menos comum da Covid-19, atingindo predominantemente mulheres, com média de idade de 44 anos.

Causas e Diagnóstico

Especialistas explicam que essa alteração ocorre devido a falhas nas células receptoras de olfato, que deixam de detectar os odores corretamente ou transmitem essas informações de forma distorcida para o cérebro. Embora não haja uma cura definitiva para a parosmia, pesquisas estão em andamento para encontrar tratamentos eficazes.

O diagnóstico da parosmia pode envolver exames como ressonância magnética ou tomografia computadorizada dos seios da face, além de, em casos mais persistentes, uma biópsia do tecido nasal.

Por enquanto, ainda não há uma solução definitiva para a condição, mas a busca por medicamentos que possam restaurar o olfato e amenizar os sintomas continua.

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