Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, o chefe da equipe médica do Papa Francisco, Sergio Alfieri, revelou que os médicos chegaram a cogitar interromper o tratamento do pontífice durante um momento crítico de sua internação. Segundo Alfieri, a piora ocorreu em (28/03), quando o quadro clínico do líder da Igreja Católica se agravou significativamente.
“Diante da gravidade da situação, sabíamos que havia um risco real de que ele não resistisse”, afirmou o especialista. “Tivemos que decidir entre interromper o tratamento e deixá-lo partir em paz ou persistir com todas as intervenções médicas disponíveis, assumindo o risco de comprometer outros órgãos”, explicou.
Apesar da incerteza, a equipe optou por seguir com os procedimentos, e o Papa Francisco conseguiu se recuperar. Após 38 dias de internação, ele recebeu alta no último domingo (23/03), demonstrando sinais de melhora após o período de cuidados intensivos.