FMS acumula dívida de R$ 110 milhões e inicia auditoria para reavaliar contratos

Reprodução: Foto/180graus

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina enfrenta um rombo estimado em R$ 110 milhões, herdado da gestão anterior. A informação foi confirmada pelo presidente da FMS, Charles Silveira, durante entrevista coletiva

A dívida faz parte de um passivo maior da Prefeitura de Teresina, que, segundo o prefeito Silvio Mendes, ultrapassa R$ 3 bilhões. Para lidar com a crise financeira, a atual gestão iniciou uma auditoria nos contratos da administração passada, com o objetivo de identificar quais valores são de fato devidos e quais despesas podem ser revistas ou canceladas.

“Recebemos um sistema caótico. Mesmo com as reduções que já fizemos, vamos precisar adotar medidas mais rígidas. É difícil? Sim. Mas estamos debruçados sobre isso”, afirmou Silveira.

Cortes sem afetar os atendimentos

Segundo o presidente da FMS, os ajustes previstos envolvem cortes na burocracia e racionalização dos processos internos, sem impacto direto nos atendimentos à população.

“Vamos fazer cortes, mas não no atendimento à saúde. Serão ajustes na atividade-meio, nos custos administrativos. Precisamos gastar menos e fazer mais com os recursos disponíveis”, declarou.

A auditoria em andamento visa compreender a composição da dívida, reavaliar os contratos existentes e orientar renegociações para evitar que os serviços sejam prejudicados.

Reforço jurídico e articulação por recursos

Além das medidas administrativas, a Procuradoria Geral do Município (PGM) está atuando na redução de custos com dívidas bancárias e na revisão de contratos considerados onerosos.

A gestão também articula com a bancada federal do Piauí a captação de novos recursos para a saúde, que, segundo Silveira, será essencial para manter o funcionamento do sistema.

“O prefeito tem nos dado apoio total para reduzir custos e buscar reforços orçamentários. A ideia é garantir que a rede municipal de saúde continue funcionando normalmente, mesmo diante de um cenário financeiro tão adverso”, concluiu.

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