O terceiro voo de repatriação de brasileiros deportados dos Estados Unidos aterrissou no Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, na última sexta-feira (21/02), com 94 passageiros. A Força Nacional do SUS (FN-SUS) esteve presente para prestar assistência, realizando 124 atendimentos aos deportados.
Os atendimentos realizados pela FN-SUS incluíram 48 atendimentos médicos, 74 apoios psicossociais e 2 atendimentos relacionados à saúde mental. A enfermeira Amanda Dantas, responsável pela missão, destacou o empenho da equipe em garantir um atendimento humanizado e a dignidade dos brasileiros que retornam dos Estados Unidos.
Desde o início da missão, a Força Nacional do SUS já prestou 297 atendimentos a 205 brasileiros deportados dos EUA. Desses atendimentos, 80 foram de natureza médica, 200 psicossociais e 17 voltados à saúde mental. A equipe da FN-SUS é composta por 24 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos e sanitaristas.
O Ministério da Saúde mobilizou a FN-SUS para atuar em três áreas: acolhimento, urgência e emergência, e atendimento psicossocial. A equipe de acolhimento foi responsável por receber os passageiros, enquanto a de urgência e emergência ficou preparada para intervenções imediatas. Após o desembarque, a Força Aérea Brasileira (FAB) transportou os passageiros para Belo Horizonte, destino final de muitos deles. Durante o voo, um médico, um enfermeiro e um psicólogo da FN-SUS acompanharam os deportados, garantindo suporte médico e psicológico.
A ação é coordenada pela Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Saúde, com o apoio da Secretaria de Saúde do Ceará, da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, da Anvisa e da superintendência estadual do ministério em Belo Horizonte. A operação de acolhimento é uma ação coordenada pelo governo federal e envolve diversas instituições para garantir a recepção e o apoio tanto em Fortaleza quanto em Belo Horizonte. Além da atuação do Ministério da Saúde, a Polícia Federal realiza os procedimentos migratórios e de segurança nos aeroportos. Em colaboração com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH), o posto avançado de atendimento humanizado ao migrante (PAAHM), no Aeroporto de Fortaleza, também presta suporte aos repatriados. Em Belo Horizonte, foi instalado um Posto de Acolhimento aos Repatriados, onde os passageiros têm acesso gratuito à internet, carregadores de celular e meios de comunicação com seus familiares. Além disso, recebem orientações sobre serviços públicos de saúde, assistência social e oportunidades de emprego.