Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, o Hospital do Parque Piauí, administrado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), realizará uma série de atividades voltadas à conscientização sobre os danos causados pelo tabaco. A programação começa no dia 29 de maio, às 9h, com um evento aberto ao público que inclui palestra educativa, apresentação cultural, técnicas de relaxamento e o depoimento de um paciente em tratamento contra o uso de cigarro eletrônico.
Já no dia 30, às 8h, o foco será a capacitação de profissionais da Atenção Básica. Em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), será promovido um treinamento no auditório da FMS para equipes que atuarão diretamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). O objetivo é fortalecer a rede de apoio e ampliar o acesso ao tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar.
A diretora do Hospital do Parque Piauí, Nicole Alves, destaca que o programa de combate ao tabagismo foi retomado com novidades. “Agora, além dos fumantes de cigarros tradicionais, também podem participar pessoas que fazem uso de cigarros eletrônicos. É uma resposta às mudanças no perfil do tabagista e à crescente preocupação com os dispositivos eletrônicos”, explica.
O programa, denominado Vivendo a Vida Sem Fumo, aceita inscrições de qualquer pessoa a partir de 18 anos. O atendimento é realizado por uma equipe multiprofissional e se baseia em estratégias da Terapia Cognitivo-Comportamental, combinando encontros individuais e em grupo. Quando necessário, os participantes também recebem suporte medicamentoso, como adesivos de nicotina.
As inscrições devem ser feitas presencialmente no setor de serviço social do Hospital da Criança.
Os riscos do tabagismo
O cigarro continua sendo uma das principais causas evitáveis de morte no mundo. O hábito de fumar está associado a uma série de doenças graves, como câncer de pulmão, boca, garganta e bexiga, além de problemas cardiovasculares e respiratórios. Mesmo os cigarros eletrônicos, frequentemente vistos como alternativas “mais seguras”, também apresentam riscos à saúde, especialmente entre jovens.
