Moradora local ignora sintoma crucial e descobre câncer de intestino em estágio avançado

Uma história recente serve de alerta para a importância da atenção aos sinais que o corpo emite. A agente comunitária, recebeu um diagnóstico de câncer de intestino em novembro do ano passado, após negligenciar por meses um sintoma que, como especialistas apontam, pode ser um indicativo precoce e preocupante da doença.

No início de 2024, durante uma tentativa de doação de sangue, Jennifer foi considerada apta para o procedimento. Contudo, a profissional de saúde responsável pela coleta observou uma viscosidade incomum no sangue da doadora, levantando a suspeita de baixos níveis de ferro no organismo. Os resultados dos exames confirmaram a observação inicial, revelando que os índices de ferro de [Ana/Jennifer] estavam no limite inferior aceitável.

Acreditando na influência de sua dieta vegetariana, adotada há cerca de dez anos e naturalmente menos rica em ferro devido à ausência de proteínas animais, Jennifer não deu a devida atenção ao resultado. Essa interpretação, no entanto, contrasta com a crescente atenção da comunidade médica para a possível ligação entre a deficiência de ferro e o câncer colorretal.

Deficiência de Ferro: Um Sinal Subestimado?

Gastroenterologistas têm reforçado que a falta de ferro pode ser um dos primeiros sinais de alerta para o câncer de intestino. O renomado Colégio de Gastroenterologistas (ACG) dos Estados Unidos, inclusive, passou a recomendar em outubro do ano passado que a avaliação dos níveis de ferro seja considerada um possível indicativo da presença do tumor.

A explicação reside no fato de que pacientes com câncer colorretal frequentemente desenvolvem anemia – condição caracterizada pela deficiência de ferro. Essa anemia pode surgir como consequência da dificuldade do organismo em absorver o mineral de forma adequada na presença do tumor.

Diagnóstico Tardio Revela Gravidade

No caso de Jennifer, a equipe do centro de doação, seguindo um protocolo de precaução, sugeriu uma consulta médica para avaliar a necessidade de suplementação de ferro. Ao analisar o histórico médico da paciente, o clínico geral identificou que os níveis de ferro já apresentavam baixa desde 2023, com uma tendência de queda progressiva.

Diante desse quadro, o médico levantou a hipótese de uma possível hemorragia interna e solicitou uma investigação mais aprofundada, incluindo o exame de sangue oculto nas fezes. Os resultados desse exame revelaram índices alarmantes, o que levou à realização de uma colonoscopia, confirmando o diagnóstico de câncer de intestino.

Luta Contra a Doença em Estágio Avançado

A notícia veio como um choque para Jennifer, que jamais imaginou que a fadiga e outros sintomas leves que porventura sentiu pudessem estar relacionados a uma condição tão grave. No momento do diagnóstico, o tumor colorretal já havia se disseminado por uma extensa área do intestino, exigindo uma intervenção cirúrgica de emergência para sua remoção.

O procedimento cirúrgico, realizado em janeiro deste ano, surpreendeu a equipe médica pela agressividade da doença. Apesar da remoção de todos os pólipos visíveis durante a operação, exames de imagem realizados apenas duas semanas depois indicaram o retorno do câncer e a presença de metástase.

A tomografia revelou o aumento de linfonodos localizados atrás do estômago, em uma área de difícil acesso cirúrgico. Atualmente, Jennifer está em tratamento quimioterápico para tentar reduzir o tamanho dos tumores e tem enfrentado os efeitos colaterais característicos da terapia. Ela ainda terá que passar por mais um ciclo de tratamento para que os médicos possam avaliar a resposta da doença.

A história de Jennifer serve como um doloroso lembrete da importância de não negligenciar sinais que podem parecer triviais e de buscar orientação médica diante de qualquer alteração persistente na saúde.
Fonte: Metrópoles

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