Sangue do cordão umbilical mostra eficácia igualitária entre pacientes de diferentes etnias

Reprodução: Holiak/freepik

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, revelou que pacientes com câncer no sangue de diferentes origens étnicas têm respondido de forma semelhante aos transplantes de sangue do cordão umbilical. A pesquisa aponta que a diferença nas taxas de sobrevivência, que antes era observada entre grupos raciais, praticamente desapareceu.

Foram analisados mais de 2.600 casos de pacientes que passaram pelo procedimento entre 2007 e 2017. Os dados indicam que pacientes negros, asiáticos, hispânicos e brancos apresentaram taxas de sobrevivência equivalentes após o transplante. No entanto, o levantamento também destacou que a complicação conhecida como doença do enxerto contra o hospedeiro — em que as células transplantadas atacam o organismo do paciente — ainda é mais frequente em crianças negras, exigindo atenção especial nesse grupo.

O sangue do cordão umbilical tem uma função essencial nesse tipo de tratamento: ele auxilia na reconstituição das células sanguíneas destruídas por terapias intensivas, como a quimioterapia. Apesar de os transplantes com esse tipo de sangue estarem menos frequentes atualmente, os especialistas reforçam que ele continua sendo um recurso crucial, principalmente para pacientes de minorias étnicas que enfrentam maior dificuldade para encontrar doadores plenamente compatíveis.

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