Síndrome respiratória aguda grave já causou 676 mortes no RJ em 2025, apesar da queda nas internações

Reprodução: Foto/Agência Brasil

Mesmo com a redução no número de internações, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue causando preocupação no estado do Rio de Janeiro. De janeiro até agora, 676 pessoas morreram em decorrência da doença e foram registradas 9.140 internações. Crianças com até 9 anos e idosos acima de 70 continuam sendo os mais afetados.

Os dados fazem parte do panorama semanal divulgado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ) e reforçam o alerta sobre a importância da vacinação e das medidas preventivas para reduzir a circulação dos vírus respiratórios.

“A vacina contra a gripe protege contra os principais vírus em circulação. É essencial para evitar casos graves. Além disso, precisamos manter cuidados simples, como o uso de máscara em caso de sintomas gripais e a higienização frequente das mãos”, ressaltou a secretária estadual de Saúde, Claudia Mello.

Vírus em circulação

Segundo a Secretaria de Saúde, desde abril houve aumento da circulação do vírus Influenza A (H1N1), especialmente entre idosos e gestantes. Já o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — principal causa de complicações respiratórias em crianças — apresenta sinais de queda nas últimas semanas.

Mesmo assim, os especialistas alertam que o cenário ainda exige atenção, já que a combinação de baixa cobertura vacinal e alta circulação viral aumenta o risco de agravamento da SRAG em grupos mais vulneráveis.

Vacinação ainda está longe da meta

A campanha de vacinação contra a gripe segue até janeiro de 2026, com foco na imunização de 4,6 milhões de pessoas pertencentes aos grupos prioritários no estado. No entanto, apenas 22,97% desse público foi imunizado até agora, o que representa 1.066.950 doses aplicadas entre os prioritários.

Ao todo, foram aplicadas 2.146.734 doses, mas o número ainda está muito abaixo da meta de 90% de cobertura vacinal estipulada pelo Ministério da Saúde.

A baixa adesão preocupa, já que a vacina continua sendo a forma mais eficaz de prevenir formas graves da gripe e outras complicações respiratórias, especialmente entre crianças, idosos, gestantes, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades.

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