Intoxicação alimentar: veja os cuidados simples que podem evitar um problema sério

Reprodução: Foto/freepik

Aquela refeição aparentemente inofensiva pode esconder um risco real para a sua saúde. A intoxicação alimentar, causada por microrganismos como bactérias, vírus ou toxinas presentes em alimentos contaminados, é mais comum do que se imagina — e, em muitos casos, totalmente evitável com atitudes simples no dia a dia.

A contaminação pode ocorrer no preparo, armazenamento ou até no manuseio dos alimentos. Entre os principais vilões estão carnes malcozidas, frutos do mar crus, vegetais mal lavados, ovos crus e produtos fora da validade.

Sintomas e grupos de risco

Os sinais da intoxicação alimentar costumam aparecer poucas horas após a ingestão do alimento contaminado. Náusea, vômito, dores abdominais, diarreia, febre e mal-estar são os sintomas mais comuns. Em casos graves, principalmente em crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade, pode haver desidratação severa e necessidade de atendimento médico.

Como se proteger no dia a dia

Evitar a contaminação começa com um hábito básico: lavar bem as mãos antes de preparar ou consumir qualquer alimento. Também é essencial higienizar frutas e verduras, preferencialmente deixando-as de molho por cerca de 15 minutos em uma solução com 1 litro de água potável e 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio.

Outro cuidado indispensável é manter alimentos crus longe dos cozidos, prevenindo a contaminação cruzada. Além disso, alimentos perecíveis devem ser refrigerados rapidamente e nunca deixados por muito tempo à temperatura ambiente.

Alimentos mais vulneráveis à contaminação

Alguns itens merecem atenção redobrada. Segundo especialistas, os alimentos mais suscetíveis à contaminação são:

  • Grãos e farináceos (como arroz, feijão e farinha): podem conter fragmentos, insetos ou impurezas;
  • Produtos industrializados mal embalados: risco de contato com plástico, vidro ou metal;
  • Frutas e verduras: sujeitas a terra, larvas e insetos;
  • Pães e queijos: propensos ao aparecimento de mofo.

Além disso, fragmentos estranhos como pedriscos ou plástico podem causar lesões físicas ou engasgamento.

“Insetos presentes nos alimentos carregam microrganismos perigosos, e o mofo pode liberar toxinas que, em alguns casos, são até cancerígenas”, alerta uma nutricionista.

Fique atento a esses sinais

Alguns indícios claros de que um alimento pode estar contaminado incluem:

  • Cheiro azedo ou sabor estranho;
  • Textura pegajosa ou viscosa;
  • Presença de líquido turvo ou espuma em conservas;
  • Insetos vivos ou mortos em cereais e frutas secas.

Mesmo sem alterações visíveis, alimentos contaminados podem conter microrganismos invisíveis — por isso, a atenção à higiene e conservação deve ser constante.

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