Acupuntura pode superar medicamentos no tratamento da enxaqueca, aponta estudo

Reprodução: 5petalpics/pixabay

Para quem convive com a enxaqueca, uma boa notícia: a acupuntura pode ser mais eficaz do que os medicamentos tradicionais no controle das crises. É o que revela um estudo publicado pelo British Medical Journal, um dos periódicos médicos mais respeitados do mundo.

De acordo com a pesquisa, os pacientes que passaram por sessões de acupuntura apresentaram uma redução significativa na intensidade e na duração das crises. Em média, as dores duraram dois dias a menos, além de os participantes relatarem melhora na qualidade de vida.

Por que a acupuntura funciona tão bem?

A resposta pode estar no próprio perfil da enxaqueca, que afeta cerca de 15% da população brasileira, com maior incidência entre mulheres. Trata-se de um distúrbio multifatorial, que não se resume apenas a dores de cabeça. Tensão muscular, fatores emocionais e até desequilíbrios energéticos internos estão entre as possíveis causas.

E é justamente nesse ponto que a acupuntura — uma técnica milenar da medicina tradicional chinesa — se destaca. Diferente de tratamentos convencionais, que costumam focar apenas no alívio imediato da dor, a acupuntura atua de forma mais ampla, tratando o corpo como um sistema integrado.

A dor de cabeça pode vir do estômago — ou da vesícula

Segundo os princípios da medicina chinesa, diferentes regiões da cabeça estão associadas a canais energéticos ligados a órgãos internos. Uma dor na testa, por exemplo, pode estar relacionada a desequilíbrios no canal do estômago. Já dores nas têmporas podem indicar que a vesícula biliar precisa de atenção.

Durante as sessões, o acupunturista insere finíssimas agulhas em pontos estratégicos do corpo. A ideia é liberar o fluxo de energia vital, conhecido como “Qi”, desbloqueando os canais e promovendo um reequilíbrio geral. A sensação, segundo quem já fez, é como se o corpo voltasse a “funcionar direito”.

Endorfina natural e sem efeitos colaterais

Além de regular os fluxos energéticos, a acupuntura também estimula a liberação de endorfina, um neurotransmissor ligado ao bem-estar e com efeito analgésico natural. O mais interessante? Tudo isso sem os efeitos colaterais comuns aos medicamentos, como problemas gástricos, hepáticos ou renais.

Isso não significa que os remédios devem ser descartados, mas sim que a acupuntura pode ser uma alternativa ou um complemento importante no tratamento — especialmente para quem busca um caminho menos agressivo ao organismo.

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