Consumo de carne vermelha processada está relacionado ao aumento do risco de demência

Reprodução: SaskiaAleida/pixabay

Um estudo recente apontou que a ingestão excessiva de carne vermelha, especialmente as variedades processadas como bacon, salsichas e presunto, pode elevar significativamente o risco de desenvolvimento de demência e declínio cognitivo. A pesquisa, publicada na revista Neurology, acompanhou 133.771 pessoas sem sinais iniciais de demência por até 43 anos, analisando seus hábitos alimentares e saúde cerebral.

Os resultados mostraram que pessoas que consomem pelo menos 0,25 porções diárias de carne vermelha processada apresentam 13% mais risco de desenvolver demência em comparação àquelas que consomem menos de 0,10 porções. Além disso, o consumo de uma porção diária de carne processada foi associado a um envelhecimento cerebral mais acelerado, correspondendo a um envelhecimento de 1,61 anos em termos de função cognitiva geral e 1,69 anos em memória verbal.

Por outro lado, a ingestão de carne vermelha não processada, como carne bovina e cordeiro, não apresentou riscos significativos quando consumida em quantidades moderadas.

A boa notícia é que substituições alimentares mais saudáveis podem ajudar a reduzir esses riscos. Por exemplo, trocar uma porção diária de carne processada por peixe reduziu o risco de demência em 28%. Substituições por nozes e leguminosas apresentaram uma redução de 19%, enquanto o consumo de frango diminuiu o risco em 16%.

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