Estimulação cerebral não invasiva mostra eficácia no tratamento da depressão

Reprodução: AiCanvas/pixabay

Um novo estudo clínico realizado pela Universidade do Texas revelou que a estimulação cerebral transcraniana não invasiva pode ser uma opção segura e eficaz para o tratamento de depressão grave a moderada. A terapia de estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) foi administrada em casa, com resultados promissores, mostrando taxas de resposta e remissão significativamente maiores em comparação com aqueles que não receberam o tratamento.

Detalhes do Estudo:

  • Participantes e Metodologia: O estudo envolveu 174 pessoas diagnosticadas com depressão. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um grupo recebeu a estimulação cerebral e o outro, um grupo de controle.
  • Sessões de Tratamento: Aqueles que receberam a ETCC participaram de cinco sessões de 30 minutos por semana durante as primeiras três semanas, seguidas de três sessões de 30 minutos por semana nas sete semanas subsequentes.
  • Terapia ETCC: A ETCC aplica uma corrente elétrica de 0,5 a 2 miliamperes no couro cabeludo dos pacientes, usando dois eletrodos. A corrente causa uma leve sensação de formigamento, sendo não invasiva e autoadministrada pelos pacientes em suas próprias casas.

Resultados do Estudo:

  • Taxa de Remissão: Aproximadamente 45% dos participantes que receberam a estimulação cerebral experimentaram remissão completa da depressão, em comparação com apenas 22% do grupo de controle.
  • Resposta ao Tratamento: As taxas de resposta ao tratamento também foram três vezes maiores no grupo que recebeu a estimulação cerebral não invasiva, sugerindo uma melhoria significativa no alívio dos sintomas depressivos.

Implicações Clínicas:

Este estudo oferece uma alternativa viável para pacientes com depressão que podem não ter acesso a tratamentos tradicionais, como medicamentos ou terapias presenciais. A autoaplicação em casa torna a ETCC uma opção acessível e conveniente, com potencial para se integrar aos tratamentos já existentes.

Além disso, os resultados positivos indicam que a estimulação cerebral pode ser uma opção terapêutica adicional para pessoas que enfrentam depressão resistente ao tratamento, podendo se tornar um tratamento de primeira linha para alguns pacientes.

Segurança e Efeitos Colaterais:

  • A estimulação não invasiva foi considerada segura, com os efeitos adversos limitados a sensações leves de formigamento no couro cabeludo. Não houve efeitos colaterais graves observados durante o estudo.

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