Estudo aponta que ômega-3 pode reduzir agressividade em até 28%

Reprodução: jcomp/freepik

Um novo estudo internacional revelou que o consumo de ômega-3, presente em cápsulas de óleo de peixe e em alimentos como salmão e sardinha, pode reduzir a agressividade em até 28%. A pesquisa analisou dados de 29 ensaios clínicos randomizados, com 3.918 participantes de diversas idades — crianças, adultos e idosos — e mostrou resultados promissores no curto prazo.

Os cientistas observaram que o suplemento foi eficaz tanto na agressividade reativa (em resposta a estímulos ou provocações) quanto na proativa (ações planejadas com intenção agressiva). Segundo os autores, esse efeito pode estar relacionado à redução de inflamações no organismo e ao fortalecimento de funções cerebrais importantes, promovidos pelo ômega-3.

Uso potencial vai além da saúde

Com duração média de 16 semanas, os estudos incluíram pessoas em diferentes contextos de saúde e de vida. Os pesquisadores destacam que o ômega-3 pode ser um complemento útil em ambientes diversos, como lares, consultórios, escolas e até mesmo no sistema de justiça criminal, como parte de programas de reabilitação.

Apesar dos resultados positivos, os especialistas reforçam que mais estudos de longo prazo são necessários para confirmar os benefícios comportamentais do ômega-3. Ainda assim, incluir o nutriente na alimentação já é amplamente reconhecido por trazer benefícios para o cérebro e o coração.

“O ômega-3 não é uma solução mágica para todos os casos de violência, mas representa uma estratégia simples, acessível e com potencial de impacto real na saúde mental e no comportamento”, afirmou um dos autores da pesquisa.

Outros benefícios do ômega-3

Além de ajudar na regulação emocional, estudos anteriores já indicavam que o ômega-3 está associado à redução do risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, e à melhora de funções cognitivas — especialmente em idosos.

Com efeitos comprovados em diversas áreas da saúde, o nutriente pode ser encontrado em peixes de água fria, sementes de chia, linhaça, nozes e, claro, em suplementos alimentares disponíveis em farmácias e lojas de produtos naturais.

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