Estudo mostra que olhos podem revelar sinais precoces do Alzheimer

Reprodução: Pexels

Uma nova pesquisa traz esperança para o diagnóstico precoce do Alzheimer: a observação da pupila pode ajudar a identificar sinais da doença antes mesmo dos primeiros sintomas de demência surgirem.

O estudo mostra que o comportamento da pupila durante atividades cognitivas simples — como lembrar palavras ou resolver problemas — pode indicar um esforço cerebral maior em pessoas com risco elevado para Alzheimer. Essas alterações, embora sutis, podem aparecer anos antes do comprometimento da memória e do raciocínio se tornar evidente.

Como funciona?

A pupila não reage apenas à luz. Ela também muda de tamanho de acordo com o esforço mental. Isso acontece porque a pupila é controlada pelo sistema nervoso autônomo, o mesmo que regula muitas funções cerebrais.

Nos testes feitos pelos cientistas, pessoas com maior propensão ao Alzheimer apresentaram dilatação pupilar mais intensa mesmo em tarefas simples, indicando que o cérebro precisa de mais esforço para processar essas atividades.

Diagnóstico mais acessível

A descoberta pode revolucionar a triagem da doença. Ao contrário de exames mais caros e complexos, como tomografia ou ressonância magnética, a análise da pupila pode ser feita com câmeras de alta definição e softwares específicos.

Esse método, mais acessível e menos invasivo, pode ser utilizado em consultórios, clínicas e até em campanhas de saúde pública, permitindo uma avaliação ampla e precoce da população.

Prevenção e cuidado antecipado

Com um diagnóstico precoce, é possível adotar medidas preventivas que retardem o avanço da doença, como alimentação saudável, atividade física, estímulos cognitivos e controle de doenças como hipertensão e diabetes.

“Se conseguirmos identificar os riscos antes que os sintomas apareçam, podemos agir mais cedo e com mais eficácia”, afirmam os pesquisadores.

Futuro promissor

A expectativa dos cientistas é que, com o avanço da tecnologia, a análise pupilar possa ser incorporada aos exames de rotina, auxiliando médicos e pacientes a agir com antecedência diante do Alzheimer e outras formas de demência.

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