Dormir mal está impactando diretamente a rotina de milhões de pessoas. Uma pesquisa divulgada pela Academia Americana de Medicina do Sono revela que oito em cada dez norte-americanos sentem os efeitos negativos da sonolência durante o dia em suas atividades cotidianas.
Segundo o levantamento, 47% dos entrevistados afirmam que o cansaço prejudica a produtividade no trabalho, dificultando a concentração e a execução de tarefas. Além disso, 31% relataram que a qualidade do trabalho também cai — com os homens sendo 13% mais propensos do que as mulheres a notar piora no desempenho profissional.
Mas os prejuízos não param por aí. A sonolência diurna tem reflexos diretos na saúde mental: 38% disseram que o problema afeta seu bem-estar psicológico. E para 24% dos americanos, o sono inadequado prejudica os relacionamentos com amigos e familiares.
A memória também sofre. Um terço dos participantes (34%) relatou que a sonolência atrapalha a capacidade de lembrar de informações e compromete o raciocínio. Já 16% disseram que o tempo de reação ao dirigir é reduzido, o que pode aumentar o risco de acidentes.
Sono regular é a principal recomendação
Apesar de metade da população dizer que não dorme o suficiente, os especialistas alertam que noites maldormidas não devem ser tratadas como algo normal. A recomendação é dormir pelo menos sete horas por noite, de forma consistente.
Além disso, adotar hábitos saudáveis pode ajudar a melhorar a qualidade do sono: manter horários regulares para dormir e acordar, evitar luzes e eletrônicos antes de deitar, criar um ambiente silencioso e escuro e buscar ajuda profissional para tratar distúrbios como insônia e apneia do sono.
A pesquisa reforça a importância de colocar o sono como prioridade na rotina. Dormir bem não é apenas descansar — é essencial para a saúde, a memória, o desempenho no trabalho e a qualidade dos relacionamentos.