O whey protein, suplemento de proteína extremamente popular em academias e entre praticantes de atividades físicas, é frequentemente visto como sinônimo de um estilo de vida saudável. No entanto, uma análise da culinarista e apresentadora Rita Lobo, contesta essa percepção e posiciona o produto em uma categoria controversa: a dos alimentos ultraprocessados.
Em suas plataformas, Rita Lobo argumenta que o whey protein, por ser um produto que passa por diversas etapas de processamento industrial e contém aditivos, se enquadra na definição de ultraprocessado. A crítica central da especialista é que a maioria das pessoas pode e deve obter a quantidade necessária de proteínas por meio de uma alimentação baseada em “comida de verdade”.
Segundo a visão de Lobo, fontes naturais como iogurte, ovos, leguminosas (feijão, lentilha) e carnes são nutricionalmente superiores. Isso porque, além da proteína, esses alimentos oferecem uma matriz complexa de vitaminas, minerais, fibras e outros compostos bioativos que não estão presentes em um suplemento isolado.
A Visão da Nutrição: Quando o Suplemento é Indicado?
A matéria também contextualiza que, sob a ótica de nutricionistas e médicos, o whey protein tem sua utilidade em cenários específicos. O suplemento é considerado uma ferramenta válida para indivíduos com necessidades proteicas muito elevadas, que dificilmente seriam supridas apenas com a dieta.
Atletas de alto rendimento, pacientes em recuperação de certas condições de saúde ou idosos com dificuldade de mastigação e perda de massa muscular (sarcopenia) são exemplos de públicos que podem se beneficiar do seu uso prático e de rápida absorção, sempre sob orientação profissional.