Piauí reforça ações contra o aedes aegypti para frear avanço da dengue e outras arboviroses

Reprodução: Foto/GOV PI

Diante do aumento nos casos de arboviroses no Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) tem intensificado as estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. O objetivo principal é conter o avanço dos casos graves e, principalmente, evitar mortes causadas por essas infecções.

Como parte desse esforço, o governo estadual vem assegurando o envio constante de insumos às prefeituras, garantindo o controle das larvas do mosquito. Além disso, os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) estão sendo capacitados para realizar pesquisas em campo, com foco na identificação e eliminação de criadouros. Técnicos da Sesapi também têm orientado os municípios sobre como agir em situações que possam desencadear surtos, reforçando a necessidade de notificar rapidamente qualquer caso suspeito.

Outro destaque é o Painel das Arboviroses, ferramenta digital que centraliza dados epidemiológicos e orienta as decisões estratégicas. Atualizado semanalmente, o painel permite acompanhar a situação em tempo real e ajustar as ações conforme a necessidade de cada região. Reuniões com representantes das Regionais de Saúde e das gestões municipais também ocorrem toda segunda-feira para alinhar medidas e discutir os cenários locais.

Nos municípios que vêm apresentando aumento expressivo de casos, como Várzea Grande, Tanque do Piauí e Inhuma, a Sesapi reforçou o apoio com o envio de carros fumacê e equipamentos como bombas costais motorizadas, utilizadas para bloquear focos do mosquito de maneira mais rápida e eficiente.

Leila Santos, superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios, destaca que o sucesso no enfrentamento ao mosquito depende da união de esforços. “Estamos atentos e atuando com intensidade nos municípios que estão em estado de alerta. O trabalho em parceria com as prefeituras é essencial para mantermos o controle das arboviroses. Precisamos seguir monitorando e agindo de forma coordenada para evitar um aumento ainda maior dos casos”, ressalta Leila.

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