A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) recebeu, nesta semana, uma equipe técnica da Coordenação-Geral de Vigilância da COVID-19 (CGCOVID), vinculada ao Ministério da Saúde, para um encontro voltado ao fortalecimento das ações de monitoramento da Síndrome Gripal (SG). O objetivo foi trocar experiências sobre boas práticas e discutir a ampliação da Rede Sentinela, responsável pelo acompanhamento dos vírus respiratórios que mais impactam a saúde pública.
No Piauí, o Hospital Regional de Floriano já se destaca nesse trabalho ao realizar, desde o início da vigilância universal, as notificações de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados, especialmente nos casos com desfecho para óbito.
A vigilância desses vírus, por meio do monitoramento contínuo da SG e da SRAG, busca atingir metas fundamentais: identificar padrões sazonais e circulação viral, traçar o perfil epidemiológico das infecções, avaliar a gravidade dos casos, detectar grupos vulneráveis e fatores de risco, além de embasar ações de prevenção e controle. Esse trabalho também contribui para respostas rápidas a surtos e epidemias e é essencial para o envio de amostras virais à Organização Mundial da Saúde (OMS), o que auxilia na formulação anual da vacina contra a influenza. Outro ponto destacado é a avaliação do impacto das vacinas contra a gripe e a COVID-19, com base em estudos de efetividade vacinal.
A Sesapi reforça que a vacinação continua sendo um dos principais instrumentos para evitar complicações, hospitalizações e óbitos, sobretudo entre idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Além disso, orienta a população a manter medidas preventivas como o uso de máscaras em locais fechados, a higienização frequente das mãos e o distanciamento social sempre que possível.
“Com essas ações integradas, o sistema de saúde consegue atuar com maior rapidez, evitando surtos e salvando vidas”, destacou Leila Santos, superintendente de Atenção aos Municípios da Sesapi.
